Neuromarketing - O que é e como funciona?

Neuromarketing

O que é e como funciona?

O que é esse tal de neuromarketing?

Você já se perguntou como a ciência e o marketing podem atuar juntos? Em um primeiro momento essa ideia pode causar um certo incômodo e, portanto, pensamentos que neguem tal aliança. De fato, é algo um pouco complicado para se pensar, ainda mais quando não há explicações ou exemplos que deixem a relação bem evidente. Mas, você verá neste conteúdo que sim, a união é possível – e, diga-se de passagem, muito importante.

Vamos refletir um pouco: quando você está passando pelo seu feed nas redes sociais e de repente se pega vendo um vídeo sobre crochê, moda, alpinismo ou qualquer assunto aleatório, por exemplo, por que parou para ver? Ou, de modo mais simples, por que você toma a decisão que tomou? Foi pura escolha sua ou teve alguma influência por trás?

É justamente disso que se trata o neuromarketing, uma pesquisa científica aplicada aos conceitos de marketing. Mais especificamente, é a área que aborda um estudo sobre o comportamento humano através da compreensão do funcionamento do cérebro. Trata-se de entender como, porquê e o que faz você escolher determinada coisa.

Como funciona o neuromarketing?

O processo de decisão do ser humano, ao contrário do que pensamos, não se dá somente por uma essência racional. Isso pode parecer confuso, mas a verdade é que suas escolhas têm início no inconsciente, quando partes específicas do cérebro são ativadas por alguns estímulos.

Nesse sentido, ao conhecer de forma mais aprofundada sobre o cérebro humano, é possível conectar quais são os estímulos que ligam tais partes do órgão, atuando, assim, na tomada de decisão. Mas atenção, não confunda neuromarketing com uma estratégia de marketing. Esse campo é um modo de estudo, sendo utilizado para formar novas táticas e métodos de atração.

Porém, isso tudo vai ainda mais longe do que você pensa. Ao serem realizadas pesquisas de mercado e alguns estudos sobre o consumidor, como perguntas e questionários, tem-se a resposta sobre o que as pessoas acham que as influenciam. Essa “ponta do iceberg” está trabalhando uma parte do cérebro chamada neocórtex, responsável pelo controle lógico e racional do corpo.

Com essa compreensão, ainda não é possível saber, de fato, o que atua na escolha de um indivíduo. Para complementar os estudos, então, são realizadas ressonâncias magnéticas cuja finalidade é descobrir quais estímulos afetam áreas específicas do cérebro. Somente assim o comportamento real passa a ser desvendado. Obviamente o processo é muito mais complexo do que essa magnitude. Entretanto, é apenas para você ter uma noção.

Um exemplo prático de aplicação do neuromarketing

Agora entendido, você deve estar se perguntando sobre algum exemplo prático em que a aplicação do neuromarketing esteve presente. Para clarear as informações, vamos a um modelo que acontece de forma recorrente:

Em um famoso estudo de neuromarketing, foi colocada em jogo a marca de sopa Campbell em conjunto com a empresa Innerscope Research Inc.. Esta era a responsável por compreender as respostas corporais dos consumidores para entender melhor o motivo da sensação de conforto que eles sentiam em relação a sopa de casa.

Feitos os estudos, a marca Campbell reduziu o tamanho de seu logo, tirou as colheres da embalagem e destacou a sopa. Essa mudança forneceu, também, cores e detalhes que passavam a impressão de aquecimento, retomando os estímulos de conforto sentidos por causa das lembranças da sopa caseira. Antes, a embalagem transmitia uma imagem de mercadoria industrializada, afastando o devido consumidor do produto. Depois do estudo, não mais!

Essa é uma demonstração de que a imagem funcionou como forte estímulo em um momento de decisão. É importante lembrar que cada caso é um caso, não sendo sempre algo geral para todas as pessoas. Assim, com muito estudo, pesquisa e aplicação, é possível assimilar o comportamento de uma pessoa e, então, direcionar algum produto ou objeto de forma mais eficaz.

Agora ficou fácil entender como as coisas funcionam, não é mesmo?

Se antes você pensava que as atitudes eram feitas apenas pelo seu lado lógico, já sabe que já não é mais!

Mas, pensando bem…Por que você veio parar aqui?!

Fica a reflexão!

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